A nostalgia bate, porém traz a alegria do momento...
Esses dias, durante um engarrafamento, me bateu uma saudade dos tempos do colégio. Um tempo em que minha única preocupação era com a matemática... Fiquei pensando que tinha a vida, que poderia ter sido perfeita (senão tivesse tido aqueles problemas), mas mesmo assim, ela poderia ter sido melhor se eu tivesse aproveitado mais enquanto tinha a chance. Se pudesse voltar no tempo, teria feito tudo diferente.
Devia ter vivido mais, ser um adolescente de verdade, cometer erros que todos cometem e não ter sido aquele garoto chato e certinho, que sempre pensava milhões de vezes antes de agir. Hoje eu olho pra trás e vejo todas as coisas que eu deixei passar.
Ontem (Sábado) fui pra Petrópolis com minha tia e pensei bastante durante a viagem sobre o rumo que devo tomar na minha vida. Em janeiro pretendo começar a faculdade e decidi que devo usar mais a cabeça quando tomar decisões. Agora, mais do que nunca, eu tenho que agir como agi a anos atrás.
Queria largar meu emprego, mas se quiser mesmo começar a faculdade, não vou poder me dar o luxo de ficar desempregado. E assim que começar algumas portas já vão se abrir e aí sim vou poder me aventurar em um novo emprego, que já venho namorando a um tempo. Acredito que eu consiga esse emprego bem mais fácil que outra pessoa (sem experiência) porque conheço muita gente que pode me ajudar de alguma forma.
Agora, fazendo um balanço da minha vida, acho que esse adolescente inconsequente que vive reprimido em mim faz tanto esforço pra sair que não ando pensando muito, mas acho que se começar a me distrair mais, sair, me divertir, acho que posso fazer com que ele fique mais calmo e me deixe pensar mais antes de agir. Poxa, no último fim de semana (30 e 31 de agosto) eu estava, digamos, feliz. Estava me sentindo bem comigo mesmo, fui ao teatro, ri horrores lá, no dia seguinte fui ao cinema e ri da mesma forma.
Preciso disso, ter meus momentos de descontração, uns momentos sozinho pra pensar e viver sem me cobrar tanto, sem me questionar tanto sobre problemas que, às vezes, nem meus são. Mas isso tudo vai passar, assim que eu colocar meu trem de volta nos trilhos, mas não temporariamente, e sim definitivamente. Quero encontrar minha redenção...
Ass.: Rodrigo Santos
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